RESSIGNIFICANDO O TRABALHO

Conteúdo criado em 25/08/2023 às 11:16h
Última atualização em 25/08/2023 às 16:49h

 

O Programa Ressignificando o Trabalho busca acolher e proporcionar novas oportunidades de trabalho dentro da Administração Pública Direta aos servidores e às servidoras do Quadro de Pessoal do Serviço Funerário do Município de São Paulo, em virtude da Lei 17.433/2020.
Tem como objetivo a requalificação profissional destes servidores e servidoras para que possam desempenhar novas funções nos órgãos em que serão alocados, possibilitando a socialização e integração em suas novas unidades de trabalho.

O Programa oferece atividades de capacitação, abrangendo temas como inclusão e alfabetização digital, atendimento ao público, gestão documental em sistemas informatizados, zeladoria e jardinagem, além de um módulo sobre ética no serviço público.

 

Os servidores e servidoras do Serviço Funerário estão sendo realocados em diversas Secretarias segundo metodologia especialmente estabelecida para essas alocações. Algumas premissas foram definidas como norteadoras nesse processo:

  1. Alocação de servidores feita em grupos e de forma gradual: A alocação será feita em grupos e de forma gradual, permitindo a melhor gestão da transferência de pessoal e facilitando a organização do processo em fases – que envolvem também a capacitação e preparação dos servidores – e aumentando as chances de compatibilização entre oportunidades e perfis.
  2. Indicação dos servidores que irão compor cada grupo de alocação: Ainda que a concessão tenha iniciado em janeiro de 2023, o Serviço Funerário continua com atividades a serem cumpridas durante o período de transição –  até dezembro de 2023. Assim, é necessária a manutenção de um quadro de servidores suficiente e capacitado ao longo deste período. Coube ao Serviço Funerário elaborar seu plano de desmobilização e reorganização das áreas, equipes e servidores, e a indicação de quais servidores compõem cada um dos grupos de transferência, primando pela eficiência no aproveitamento de seu quadro.
  3. Endereços dos servidores considerados para as novas alocações: No processo de alocação, há um compromisso de se considerar tanto o local de residência do servidor como seu local atual de trabalho, de forma a minimizar desgastes e transtornos no processo de transferência para uma nova unidade de trabalho. Assim, sempre que possível, os servidores serão transferidos para unidades mais próximas de sua residência ou, se não houver essa possibilidade, para unidades próximas ao seu local atual de trabalho.
  4. Afastamentos previamente autorizados para a Administração Direta considerados para as novas alocações: Para contemplar o interesse dos órgãos e servidores envolvidos, bem como garantir a continuidade dos trabalhos em andamento, a transferência de pessoal do Serviço Funerário levará também em consideração, sempre que possível, os afastamentos já autorizados para os órgãos da Administração Direta.
  5. Seleção inicial de Secretarias para a prospecção de novas oportunidades: A fim de que se possa garantir maior proximidade entre os endereços residenciais e de trabalho dos servidores do Serviço Funerário, é desejável que as oportunidades sejam prospectadas nos órgãos de atuação descentralizada, com equipamentos distribuídos nos territórios, e com demandas de pessoal prioritárias. Assim, serão prospectadas oportunidades, inicialmente, nas secretarias que possuam tais características e nas quais haja compatibilidade entre as atividades realizadas e as atribuições das carreiras dos servidores do Serviço Funerário.

A partir dessas premissas, foram elaboradas a estratégia para viabilizar a transferência de servidores do Serviço Funerário. Contemplou-se, em linhas gerais, as seguintes etapas conforme o quadro: 

No mapeamento do perfil de servidores e servidoras levantou-se dados como cargo, escolaridade, endereço, setor de atuação, principais funções ou atividades exercidas, entre outros.

O levantamento de oportunidades foi realizado por contato realizado com as Secretarias. Foi disponibilizado um instrumental para preenchimento pelas unidades de recursos humanos. Levantou-se assim as informações relevantes para o cruzamento de oportunidades e perfis, como setor, localização, nível mínimo de escolaridade para as atividades, experiências requeridas e tipos de atividades a serem realizadas, com detalhamento. O instrumental permitiu também identificar necessidades específicas de capacitação a serem contempladas no processo de transferência.